Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago seguem operando com leves ganhos na Bolsa de Chicago no início da tarde desta segunda-feira (11). Por volta de 12h30 (horário de Brasília), as cotações subiam de 5,50 a 6 pontos nos principais vencimentos.

Apesar dos focos do mercado já conhecidos, os traders também se ajustam, neste início de semana, à espera do novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta terça-feira (12). 

As expectativas indicam menores produtividade e produção de soja e milho norte-americanos, bem como nos estoques finais de ambos os produtos no país. A demanda também estará em foco, uma vez que os programas de exportação do grão e da oleaginosa estão ainda lentos e aquém do mesmo período do ano passado.

Os novos números chegam às 13h (Brasília) de amanhã. 

Do mesmo modo, o mercado não deixa de monitorar as condições de clima para a conclusão da safra norte-americana, bem como para a América do Sul, que aos poucos vai ganhando mais espaço no radar dos traders para o começo da safra 2023/24. 

"O final de semana foi de tempo predominantemente seco em todo o Corn Belt, o que deve contribuir para redução das condições boas/excelentes, na ordem de 3%, no relatório semanal de acompanhamento de safras desta segunda-feira", explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.  "As previsões do GFS desta noite indicam, para os próximos 10 dias, chuvas abaixo do normal para os estados do centro, porém com chuvas em Iowa, Norte do corredor, Nebraska e Kansas, mas com temperaturas abaixo do normal".

O mercado também monitora o início do plantio da soja 2023/24 do Brasil, com os trabalhos de campo tem sido começados apenas em pontos isolados de Mato Grosso e do Paraná, segundo informou a AgRural nesta segunda-feira.

Fonte: Notícias Agrícolas