Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam em baixa nesta quinta-feira. A forte queda do petróleo no mercado internacional pressionou as commodities.
Após a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) ter confirmando a extensão do acordo de corte na produção os preços do petróleo caíram forte. Perto do fechamento de Chicago, a baixa do barril era de quase 5%. Mesmo que a oferta fique mais apertada, a decisão era esperada e estava
precificada. Os agentes, então, realizaram lucros.
A queda do petróleo se juntou a um quadro fundamental negativo e acentuou as perdas em Chicago. A oferta mundial é ampla e o plantio evolui sem maiores sobressaltos nos Estados Unidos. O relatório sobre exportações dos Estados Unidos ficou dentro do esperado pelo mercado. As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2016/17, com início em 1 de setembro, ficaram em 422.700 toneladas na semana encerrada em 18 de maio. O número ficou 33% acima da semana anterior e 9% superior à média das últimas quatro semanas.
Para a temporada 2017/18, foram mais 6.000 toneladas. A estimativa dos analistas oscilava de 300 mil a 650 mil toneladas, somando as duas temporadas. Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 8,75 centavos de dólar, equivalente a 0,92%, a US$ 9,39 1/2 por bushel. A
posição agosto teve preço de US$ 9,41 1/2 por bushel, com perda de 8,75 centavos ou 0,92%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo encerrou com baixa de US$ 1,70 (-0,55%), sendo negociada a US$ 304,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho eram cotados a 32,04 centavos de dólar, baixa de 0,24 centavo ou 0,74%.
Fonte: Lavras Corretora