A segunda-feira (29) começa com os preços futuros do milho operando no campo negativo da Bolsa Brasileira (B3).
O vencimento março/24 era cotado com queda de 1,15%, o maio/24 com desvalorização de 1,18%, o julho/24 era negociado com perda de 0,85% e o setembro/24 com baixa de 0,89%.
O Consultor de Gerenciamento de Risco da StoneX, Étore Baroni, ressalta que existem fatores internacionais que devem trazer peso para o milho no Brasil e manter as cotações pressionadas.
Baroni destaca uma produção grande nos Estados Unidos, que elevou bastante os estoques norte-americanos, e a retomada da produção de milho na Argentina nesta safra após as altas perdas do último ciclo. Na visão o consultor, esses fatores têm peso para compensar as perdas do Brasil, pressionar os preços internacionais e afetar negativamente a nossa paridade de exportação, que é o que vai balizar as cotações internas.
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago (CBOT) os preços internacionais do milho futuro também abriram as atividades desta segunda-feira operando no campo negativo, que recuos contabilizados por volta das 10h05 (horário de Brasília).
O vencimento março/24 era cotado com desvalorização de 2,75 pontos, o maio/24 com perda de 2,75 pontos, o julho/24 era negociado com baixa de 2,50 pontos e o setembro/24 com queda de 2,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os contratos do milho futuro em Chicago caíram acompanhando as baixas de soja e trigo nos negócios da madrugada.
“Os contratos futuros de trigo despencaram em meio às fortes chuvas em áreas dos Estados Unidos onde as variedades de inverno são cultivadas e diante de sinais de fraca demanda. Os futuros da soja também caíram durante a noite devido à fraca demanda pelos suprimentos dos EUA”, aponta Tony Dreibus, analista da Successful Farming.
Fonte: Notícias Agrícolas