A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou com preços em alta. O dia foi de volatilidade. No encerramento da sessão, no entanto, a previsão de clima seco na Argentina garantiu a altas.

Após chuvas esparsas e de pequeno volume no final de semana, o cinturão produtor argentino deverá ter mais sete dias de clima seco. Em fase crítica de desenvolvimento das lavouras, o potencial produtivo pode ser ainda mais comprometido pela falta de chuvas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá reduzir a sua estimativa para os estoques finais americanos de milho em 2017/18. O relatório de março será divulgado nesta quinta-feira, dia 8, às 14hs.

O mercado projeta estoques 2017/18 de 2,299 bilhões de bushels. Em fevereiro, o USDA indicou estoques em 2,352 bilhões de bushels. Na temporada anterior, os estoques ficaram em 2,293 bilhões de bushels.

Para os estoques mundiais, a previsão para 2017/18 deve ser cortada de 203,1 milhões de toneladas para 198,9 milhões de toneladas. As atenções deverão se voltar, no entanto, para as projeções de safra da América do Sul.

Devido à prolongada estiagem, a Argentina deverá ter sua projeção cortada de 39 milhões para 36,3 milhões de toneladas. Já para a safra brasileira, o USDA deverá revisar sua projeção de 95 milhões para 91,8 milhões de toneladas. Os contratos de milho com entrega em maio fecharam a US$ 3,87 1/4, alta de 2,00 centavos de dólar, ou 0,51%, em relação ao fechamento anterior. A posição julho de 2018 fechou a US$ 3,94 1/2 por bushel, ganho de 2,00 centavos de dólar, ou 0,5%, em relação ao fechamento anterior.

Fonte: Lavras Corretora