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MILHO

Matéria Publicada em: 11/05/2018

MERCADO RECUA MAIS DE 2% NA SEMANA NA CBOT E FOCO DOS TRADERS SEGUE NO PLANTIO NOS EUA



Segundo levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, os principais vencimentos da commodity caíram entre 1,54% e 2,40% ao longo dessa semana.

Após duas semanas em alta, os futuros do milho voltaram a recuar na Bolsa de Chicago (CBOT). Segundo levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, os principais vencimentos da commodity caíram entre 1,54% e 2,40% ao longo dessa semana. Somente no pregão desta sexta-feira (11), as cotações exibiram perdas de mais de 5 pontos, uma desvalorização de mais de 1%. O vencimento maio/18 era cotado a US$ 3,89 por bushel, enquanto o julho/18 operava a US$ 3,96 por bushel. O setembro/18 encerrou o dia a US$ 4,05 por bushel.

“Os futuros do cereal recuaram com um movimento de correção técnica e com alguns dados pessimistas do relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)”, reportou a Reuters internacional. O boletim foi divulgado nesta quinta-feira (10). Para a nova temporada, o USDA aumentou a projeção para a safra global, para 1.056,074 bilhão de toneladas. Em contrapartida, os estoques recuaram em relação ao ciclo passado e foram estimados em 159,15 milhões de toneladas de milho.

No caso da safra dos EUA, o departamento estimou a safra em 356,64 milhões de toneladas e os estoques finais em 42,73 milhões de toneladas. As exportações da safra 2018/19 ficaram em 53,34 milhões de toneladas. A perspectiva é que após o reporte do USDA as atenções dos investidores se voltem ao plantio da safra norte-americana. Até o último domingo, cerca de 39% da área havia sido cultivada. A média dos últimos anos para o período é de 44%.  O órgão atualiza as informações de plantio na próxima segunda-feira.

Conforme informações do meteorologista da Commodity Weather, Joel Widenor, “mais chuvas e tempestades são previstas no centro-oeste e poderão diminuir o progresso do plantio nas próximas semanas”. Esse é o caso dos estados de Dakota do Norte e Minnesota, onde o plantio do cereal já registra um atraso considerável em relação à média dos últimos cinco anos. Em Minnesota, o atraso é de 23% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O especialista ainda completa que, “do outro lado do coração do cinturão do milho não está chovendo todos os dias e os eventos de chuva nas próximas semanas só duram de um a três dias”. Com isso, o sentimento é que os períodos de seca limitarão as oportunidades que os agricultores têm de entrar em campo para concluir a semeadura ou começar a pulverizar, reportou o Agriculture.com.

“Isso significa que voltaremos a um modo relativamente mais lento em alguns desses pontos”, explica Widenor. Estados como Kansas, Oklahoma, Texas, Colorado, Novo México, Arizona e Utah ainda precisam de precipitações. Do mesmo modo, a seca no Brasil continua no radar dos participantes do mercado. Apesar do rompimento da massa de ar seco, por uma frente fria, as lavouras de milho já registram perdas consolidadas em muitas regiões.

NERCADO BRASILEIRO

Enquanto isso, no mercado brasileiro a semana foi de ligeiras altas aos preços do milho. Em Campo Grande (MS), a saca do cereal fechou a semana a R$ 33,00 e ganho de 10%. Na região de Assis (SP), o ganho foi de 6,06%, com a saca a R$ 35,00. No Paraná, nas praças de Ubiratã, Londrina e Cascavel, a valorização foi de 3,33%, com a saca  a R$ 31,00. Em Tangará da Serra (MT), o ganho ficou em 2,00% e a saca do milho a R$ 25,50. Já em Campinas (SP), a alta foi de 2,35%, com a saca a R$ 43,60.

Fonte: Noticias Agricolas

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