O tombo no dólar travou a comercialização no Brasil e as perdas da soja em Chicago complementou o cenário negativo para a formação dos preços. Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago fecharam a sexta-feira com preços mais baixos. O clima favorável para o desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos e a falta de acordo entre Estados Unidos e China pressionaram o mercado. Na semana, a posição julho caiu 5,5%, a maior perda semanal desde agosto de 2017. O enfraquecimento da demanda pela soja americana, a maior competitividade da commodity brasileira e a perspectiva de uma ampla safra dos Estados Unidos mantiveram as cotações sob pressão.

Nesta segunda-feira, 11 de Junho, a Bolsa de Chicago opera em baixa, próximo das 8h40 as principais posições da commodity caiam entre 2,00 e 2,75 pontos.

CLIMA NA AMÉRICA DO NORTE

Nos últimos dias, as chuvas se concentraram no noroeste do Cinturão Agrícola e sul do Delta do Mississippi. Os estados de Iowa, Minnesota, Dakotas e Nebraska foram beneficiados com volumes entre 10 e 25mm acumulados. Para Missouri e Illinois, as precipitações foram escassas, reduzindo significantemente os níveis de umidade do solo, uma vez que as temperaturas são elevadas. No entanto, as previsões para os próximos dias indicam chuvas para o centro-norte de Illinois.

O sul do estado e toda a região de Missouri ainda deverão enfrentar mais alguns dias de índices pluviométricos abaixo da média. Nenhuma característica de ameaça climática pode ser afirmada no atual momento. Mas novas chuvas são necessárias no sul do Cinturão, para que este cenário de safra saudável continue no país.

Fonte: Lavras Corretora