O movimento de alta do Mercado de ontem foi impulsionado, principalmente, pela volta do otimismo das relações comerciais dos Estados Unidos. Na madrugada de ontem, o encontro presidencial em Singapura, que reuniu os líderes norte-americano e norte-coreano, terminou com um bom cenário. Apesar da baixa correlação da Coréia do Norte com o Mercado da soja, as consequências de um apaziguamento da Península Coreana, colocaria o fim a uma guerra onde os chineses têm intervindo há décadas.
Tal medida fortalece o reconhecimento chinês nas práticas de uma boa política de Trump, aumentando as possibilidades de uma retomada nas negociações comerciais favoráveis entre os EUA e a China. Nas estimativas, o USDA trouxe uma redução da produção da soja na Argentina, agora em 37MTs, e um aumento para a safra no Brasil, estimada em 119 MTs.
Nesta quarta-feira, 13 de Junho, a Bolsa de Chicago opera em baixa, próximo das 8h30 as principais posições da commodity caiam entre 8,00 e 9,75 pontos.
CLIMA NA AMÉRICA DO NORTE
As precipitações dos próximos 5 dias se concentram sobre um "corredor" que corta todo o leste do Cinturão Agrícola, segue no centro-sul de Illinois, atravessa o estado de Iowa do sudeste ao noroeste e cobre toda a área sojicultora do estado de Minnesota, ao Norte do país. Para tais regiões favorecidas, são baixas as preocupações diante de um calor que perdura sobre o Cinturão. No entanto, para Missouri o cenário já traz leves preocupações com a falta de chuvas nos últimos dias.
As previsões dos próximos 5 dias não trazem índices pluviométricos expressivos para a região. No entanto, a massa de ar quente de alta pressão que está estacionada sobre o Centro americano, perde forças no entre 14 e 15 de junho, dando espaço para a volta das chuvas no estado.
Fonte: Lavras Corretora