Ontem as operações na CBOT se mostraram apáticas, sem grande interesse de investidores na adição de contratos na soja, finalizando o dia com um volume de contratos trocados bem abaixo da média sazonal. A falta de informações sobre a retórica comercial dos EUA e China; as projeções climáticas no Brasil que não trazem uma ampla perda de produção a nível nacional; aliado com o afastamento temporário chinês das compras dos grãos mundiais projeta um cenário de desinteresse generalizado pelo mercado.
A principal novidade que poderia reaquecer o lado especulador de Chicago seria uma novidade concreta, e inesperada, sobre a guerra comercial entre China e EUA. Nesta sexta-feira, 18 de janeiro, a Bolsa de Chicago opera em alta, próximo das 8h30 as principais posições da commodity oscilavam entre +3,50 e +3,75 pontos.
CLIMA NA AMÉRICA DO SUL
Os principais modelos climáticos voltam a trazer fortes divergências entre si. As leituras americanas trazem um cenário mais chuvoso para o Centro brasileiro, nestes próximos dias. Chuvas significantes entre 25 e 45mm cobrem toda a região Sul, todo o estado de São Paulo, Mato Grosso do Sul, sudoeste de Goiás e todo o Mato Grosso. As previsões ainda são baixas para o oeste da Bahia, no mesmo período.
Nos últimos 7 dias o modelo americano tem apresentado uma performance de acerto superior ao modelo europeu. Entretanto, a discordância em ambos traz a instabilidade e baixa credibilidade no acompanhamento climático. Se confirmado tais precipitações no curto prazo, poderemos observar uma recuperação substancial da saúde vegetal das áreas afetadas com as estiagens pontuais.