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MILHO

Matéria Publicada em: 04/11/2020

PREÇO DO MILHO OSCILA NO BRASIL NESTA 3ªFEIRA COM POUCA DEMANDA AINDA RESTANTE NO ANO



A terça-feira (03) finalizou com os preços do milho se movimentando nas duas direções no mercado físico brasileiro.

A terça-feira (03) chega ao final com os preços do milho se movimentando nas duas direções no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas desvalorizações em Porto de Santos/SP (1,18% e preço de R$ 84,00), Campinas/SP (2,35% e preço de R$ 83,00), Brasília/DF (2,99% e preço de R$ 65,00), Itapetininga/SP (3,61% e preço de R$ 80,00).

Já as valorizações apareceram nas praças de Cândido Mota/SP (0,71% e preço de R$ 70,50), Pato Branco/PR e Londrina/PR (0,72% e preço de R$ 69,70), Marechal Cândido Rondon/PR, Cafelândia/PR e Ubiratã/PR (0,74% e preço de R$ 68,50), Eldorado/MS (0,76% e preço de R$ 66,30), São Gabriel do Oeste/MS, Jataí/GO e Rio Verde/GO (1,43% e preço de R$ 71,00), Panambi/RS (2,71% e preço de R$ 75,00), Não-Me-Toque/RS (2,74% e preço de R$ 75,00), Amambaí/MS (2,74% e preço de R$ 75,00), Rondonópolis/MT, Alto Garças/MT e Itiquira/MT (3,11% e preço de R$ 66,30), Castro/PR (4% e preço de R$ 78,00) e Ponta Grossa/PR (5,56% e preço de R$ 76,00).

Confira como ficaram todas as cotações registradas nesta terça-feira

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, o mercado físico do milho perdeu força no final da semana anterior. “Mais volumes foram ofertados frentes às semanas anteriores, enquanto os consumidores já haviam se abastecido e ficaram ligeiramente retraídos”.

Ainda nesta terça-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que no encerramento de outubro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas – SP) do milho chegou à casa dos R$ 82,00/saca de 60 kg, recorde real da série diária do Cepea, iniciada em agosto de 2004 (os valores diários foram deflacionados pelo IGP-DI de setembro/2020).

No dia 30, o Indicador fechou a R$ 81,89/saca, forte aumento de 28,7% no acumulado de outubro. Segundo pesquisadores do Cepea, a sustentação para o movimento de avanço – que segue firme há sete semanas – vem da demanda aquecida, do alto preço internacional e do dólar valorizado, estes dois últimos fatores que mantêm a paridade de exportação elevada. Muitos compradores consultados pelo Cepea, especialmente de São Paulo e do Rio Grande do Sul, relatam dificuldades em negociar grandes volumes.

No Centro-Oeste, mesmo com a safra maior, vendedores seguem retraídos, atentos ao bom ritmo de exportação do cereal. Neste contexto, a comercialização segue lenta na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea.

B3

Os preços futuros do milho operaram em alta nesta terça-feira na Bolsa Brasileira (B3), mas perderam força no final da tarde. As principais cotações registravam movimentações entre 0,12% negativo e 1,51% positivo por volta das 17h07 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 81,58 com queda de 0,01%, o janeiro/21 valia R$ 82,35 com perda de 0,12%, o março/21 era negociado por R$ 81,34 com baixa de 0,07% e o maio/21 tinha valor de R$ 74,15 com alta de 1,51%.

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até o final de outubro.

Nestes 20 dias úteis do mês, o Brasil exportou 5.156.818 toneladas de milho não moído, volume representa 78,03% de tudo o que foi embarcado durante o mês de setembro. Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 5,83% menor do que outubro de 2019, mas foi 4,18% maior do que o estimado pela Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) que esperava 4,95 milhões de toneladas para o mês.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, estamos no último mês efetivo de compras do setor de ração e, como há pouca pressão dos vendedores, não se espera grandes novidades para o mercado nacional do milho.

“As cotações seguem firmes e os indicadores não demonstram espaço para recuar, mas também aparentemente chegaram próximos do limite.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) também subiu nesta terça-feira para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 3,50 e 4,50 pontos ao final do dia.

O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 4,01 com ganho de 3,50 pontos, o março/21 valia US$ 4,06 com elevação de 4,25 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 4,09 com valorização de 4,50 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 4,10 com alta de 4,25 pontos.

Esses índices representaram ganho, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 1,01% para o dezembro/20, de 1,25% para o março/21, de 1,24% para o maio/21 e de 0,99% para o julho/21.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, a corrida eleitoral nos Estados Unidos interfere nos mercados financeiros e atua para elevar as cotações de cereal norte-americano na Bolsa de Chicago nesta terça-feira.

“Os traders estão construindo uma vitória Biden, que é considerada boa para a demanda, especialmente a demanda da China. Pensa-se que os chineses odeiam Trump e recompensariam Biden. A verdade é que eles precisam dos grãos e continuarão comprando de qualquer maneira. A vitória de Biden e o controle do Senado pelos democratas também implicam em um estímulo maior, que está afetando todos os mercados hoje”, diz Jack Scoville, analista de mercado do PRICE Futures Group.

A Agência Reuters destaca ainda que, os futuros de milho foram apoiados por números de progresso da colheita abaixo do esperado, relatados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na segunda-feira. A safra dos Estados Unidos foi 82% concluída para o milho, à frente das médias de cinco anos das safras, mas ficaram aquém das expectativas dos analistas.

Fonte: Notícias Agrícolas

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