A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho registrou preços acentuadamente mais baixos. O mercado foi pressionado por um movimento de realização de lucros frente aos ganhos da última sessão, determinados pelo fortalecimento na demanda para o cereal norte-americano. Nem mesmo os bons números de inspeções de exportação dos EUA foram capazes de reduzir as perdas. Os investidores observaram o alívio das preocupações quanto ao stress hídrico no Meio-Oeste norte-americano, que pesaram negativamente sobre os preços.
As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 1.218.738 toneladas na semana encerrada no dia 15 de junho, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, haviam atingido 1.072.708 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 1.235.070 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 46.630.431 toneladas, contra 32.412.928 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos de milho com entrega em julho de 2017 eram cotados a US$ 3,75 1/4, com baixa de 8,75 centavos de dólar, ou -2,27%, em relação ao fechamento anterior. A posição setembro de 2017 era cotada a US$ 3,83 1/4, por bushel, recuo de 8,75 centavos, ou -2,23%.
Fonte: Lavras Corretora