Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com preços mais altos nesta segunda-feira. As previsões de clima seco e temperaturas excessivamente elevados nos Estados Unidos fizeram com que a posição agosto fechasse em alta pela décima sessão consecutiva.
Na máxima do dia, a posição agosto encostou na casa de US$ 10,30 por bushel. O contrato, ao romper a linha psicológica de US$ 10,00, o bushel ganhou força técnica e já testa a resistência em torno de US$ 10,30 bushel, retomando os níveis de preço do último mês de março.
""E, com isso, o mercado muda de status de atuação na CBOT e avança dentro de uma tendência de alta no longo prazo, ampliando a sua distância positiva em relação aos parâmetros de 100 e 200 períodos"", aponta o analista da SAFRAS Consultoria, Gil Barabach. O primeiro desafio é manter o patamar de US$ 10,20 o bushel. Já o novo objetivo de alta é topo gráfico em torno de US$ 10,63 bushel e depois a US$ 10,77 o bu. A partir daí, o mercado não só consolida o patamar de US$ 10,00 como se aproximar da nova linha de US$ 11,00 bu.
Mas atenção, pois crescem os sinais de sobrecompra (IFR em 77%). E a soja ganhou fôlego de alta com o ""mercado de clima"", tendo o patamar de US$ 10,00 como referência de suporte. A perda dessa linha pode abrir espaço para realizações, depois de expressivo rally (+13%).
Nesse caso, atenção as médias de 200 e 100 períodos. ""O relatório de condições das lavouras dessa segunda (10) e o relatório mensal do USDA de quarta (12) podem ajudar a consolidar esse movimento ou estimular alguma correção"", completa o analista. Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 24,50 centavos de dólar, equivalente a 2,44%, a US$ 10,24 3/4 por bushel. A posição setembro teve preço de US$ 10,30 por bushel, alta de 24,00 centavos ou 2,38%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo encerrou com alta de US$ 7,50 (2,26%), sendo negociada a US$ 338,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto eram cotados a 33,68 centavos de dólar, com alta de 0,89 centavo ou 2,70%. "
Fonte: Lavras Corretora