Os solos ácidos abrangem praticamente todo o território brasileiro, com exceção do semiárido nordestino. A acidez diminui a disponibilidade de nutrientes como cálcio, magnésio e potássio e aumenta a solubilidade de alguns íons, que em concentração elevada são tóxicos para a maioria das culturas, como o alumínio e manganês (Frachini et al., 2001). Com isso, a fertilidade do solo também é comprometida e o ambiente de desenvolvimento das culturas apresenta desequilíbrio na disponibilidade de nutrientes para as plantas. Os fatores descritos acima fazem com que a acidez seja considerada uma das principais causas da redução do potencial produtivo dos solos tropicais (Quaggio et al., 1993)
E a calagem é um método corretivo que pode ser empregado para corrigir ou diminuir a acidez do solo. Através da aplicação de calcário (Ca/MgCO3) é possível baixar a concentração de íons hidrogênio (H+), de alumínio (Al3+) e manganês (Mn2+) e ainda elevar os teores de cálcio e magnésio na solução do solo (Malavolta, 1979)
A acidez é representada pelo índice “pH”, potencial hidrogeniônico. O pH ideal do solo para o bom desenvolvimento da maioria das culturas é por volta de 6,5, pois é a faixa de pH que apresenta a melhor disponibilidade da maioria dos nutrientes.