Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com preços mais baixos. O mercado operou perto da estabilidade, oscilando entre os territórios positivo e negativo. O dia foi de muita volatilidade. Os agentes aguardam o relatório de setembro do Departamento de Agricultura
dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado amanhã. Com isso, a sessão foi de busca de um melhor posicionamento.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá reduzir a sua estimativa para a safra 2017/18 americana de soja e cortar também a previsão para os estoques. Os estoques finais da safra 2016/17 deverão ser reduzidos. O relatório de setembro será amanhã, às 13hs. Analistas e traders consultados pelas agências internacionais indicam previsão de safra de 4,321 bilhões de bushels. Em agosto, a indicação era de 4,381 bilhões de bushels. Em 2016/17, os americanos colheram 4,307 bilhões.
O mercado projeta estoques 2016/17 de 364 milhões de bushels. Em agosto, o USDA indicou estoques em 370 milhões de bushels. Para 2017/18, o Departamento deverá indicar estoques em 437 milhões de bushels. No mês anterior, o número ficou em 475 milhões de bushels. Para os estoques mundiais, a previsão para 2016/17 deve ser de 96,8 milhões de toneladas, contra 97 milhões em agosto. Para 2017/18, o número deverá ser rebaixado para 97,3 milhões de toneladas, contra 97,8 no mês passado.
A demanda aquecida pela soja americana ainda merece atenção e ajuda a sustentar os preços. Hoje, o USDA anunciou a venda de mais 352 mil toneladas para destinos não revelados por parte de exportadores privados e para a temporada 2017/18. Os contratos com vencimento em novembro fecharam com baixa de 0,75 centavos de dólar por bushel (0,07%), cotados a US$ 9,61 1/4. A posição janeiro caiu 0,07% ou 0,75 centavo a US$ 9,70.
Nos subprodutos, a posição outubro do farelo encerrou com baixa de US$ 2,00 (0,66%), sendo negociada a US$ 300,40 por tonelada. No óleo, os contratos
com vencimento em outubro eram cotados a 34,88 centavos de dólar, com ganho de 0,20 centavo ou 0,57%.
Fonte: Lavras Corretora