Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com preços perto da estabilidade, predominando ganhos moderados. Em dia volátil, Chicago encontrou suporte na boa demanda pela soja americana.
As exportações semanais dos Estados Unidos ficaram bem acima do esperado pelo mercado. As vendas líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2017/18, com início em 1 de setembro, ficaram em 2.338.100 toneladas na semana encerrada em 14 de setembro.
As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A estimativa dos analistas oscilava de 1 milhão a 1,6
milhão de toneladas. A alta do dólar frente a outras moedas tira a competitividade das commodities de exportação dos EUA, fator que pressionou os contratos em boa parte da sessão e limitou a alta final.
A elevação do dólar é reflexo da sinalização feita ontem pelo Federal Reserve (Fed) de que os juros americanos poderão ser elevados ainda neste ano. Outras três altas deverão ocorrer no ano que vem. Esta possibilidade pegou o mercado de surpresa. Os contratos com vencimento em novembro fecharam com alta de 0,75 centavo de dólar por bushel (0,07%), cotados a US$ 9,70 por bushel. A posição janeiro avançou 0,50% ou 0,50 centavo de dólare por bushel, a US$ 9,81 por
bushel.
Nos subprodutos, a posição outubro do farelo encerrou com elevação de US$ 2,70 por tonelada (0,88%), sendo negociada a US$ 309,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em outubro eram cotados a 34,10 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 0,57 centavo ou 1,64%.
Fonte: Lavras Corretora