Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam em baixa. A firmeza do dólar frente a outras moedas e a previsão de clima úmido nas regiões produtoras do Brasil na próxima semana pressionaram o mercado. Com as perdas, janeiro neutralizou a valorização da semana, encerrando com alta de 0,05%.
A firmeza do dólar, após a divulgação de dados positivos sobre o desempenho da economia americana, tira competitividade da soja americana. Já as chuvas esperadas para o Centro-Oeste do Brasil deve viabilizar o plantio da nova safra. Os operadores também começam a se posicionar frente ao relatório de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quinta, 9. A expectativa é de corte na previsão de produtividade dos Estados Unidos. Este sentimento, aparentemente, já está precificado por Chicago.
A produtividade da soja nos Estados Unidos em 2017 deve ficar em 49,7 bushels por acre, segundo estimativa da empresa de consultoria americana Informa Economics. No mês passado o rendimento era projetado em 50 bushels por acre. A produção é estimada em 4,447 bilhões de bushels. Os contratos com vencimento em novembro fecharam com baixa de 12,50 centavos de dólar (1,25%), cotados a US$ 9,86 3/4 por bushel. A posição janeiro recuou 1,21% ou 12,25 centavos de dólar por bushel, a US$ 9,97 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo encerrou com baixa de US$ 3,50 (1,1%), sendo negociada a US$ 313,90 por tonelada. No óleo, os contratos
com vencimento em dezembro eram cotados a 34,42 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,44 centavo de dólar ou 1,26%.
Fonte: Lavras Corretora