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SOJA

Matéria Publicada em: 05/06/2018

SOJA EM CHICAGO INTENSIFICA BAIXAS NESTA 2ª FEIRA E JULHO/18 JÁ SE APROXIMA DOS US$ 10/BUSHEL



Os futuros dos grãos recuam de forma generalizada atingidos por três principais fatores: a falta de uma ameaça climática no Meio-Oeste americano, os gráficos baixistas para os preços e as preocupações sobre a guerra comercial entre China e EUA.

Os futuros da soja seguem recuando de forma bastante intensa na Bolsa de Chicago no pregão desta segunda-feira (4). As cotações perdiam mais de 13 pontos nas principais posições, por volta de 13h55 (horário de Brasília), e o julho/18 já vinha sendo negociado a US$ 10,07 por bushel. Os demais contratos também já vinham se aproximando dos US$ 10,00 por bushel.

“Os futuros dos grãos recuam de forma generalizada atingidos por três principais fatores: a falta de uma ameaça climática no Meio-Oeste americano, os gráficos baixistas para os preços e as preocupações sobre a guerra comercial entre China e EUA”, diz o analista sênior do portal Farm Futures, Bryce Knorr.

Números mostram que os fundos voltaram à ponta vendedora do mercado de grãos – movimento que já pôde ser observado na última sexta-feira (1).

As novas conversas entre China e Estados Unidos – que continuam acontecendo sob ameaças de ambas as partes – volta a pressionar os preços da soja. Neste domingo, segundo noticiou a Reuters, os chineses alertaram os norte-americanos de uma possibilidade de riscos sobre benefícios comerciais caso os EUA imponham novas tarifas. Ainda assim, porém, as duas nações seguem afirmando que têm evoluído bem nas discussões, embora novos acordos ainda não tenham sido anunciados.

“Para implementar o consenso alcançado em Washington, os dois lados se comunicaram bem em várias áreas, como agricultura e energia, e fizeram progressos positivos e concretos”, disse a agência de notícias estatal da China, Xinhua, acrescentando que os detalhes estão sujeitos à “confirmação final por ambas as partes”. “Reforma, abertura e expansão da demanda doméstica são estratégias nacionais da China. Nosso ritmo estabelecido não vai mudar”, acrescentou.

E como explica o economista e analista de mercado da Granoeste Corretora de Cereais, Camilo Motter, o fim da trégua entre as duas maiores economias do mundo pesa severamente sobre as cotações.

“Depois de uma trégua, negociada há duas semanas, as tensões voltaram a dominar o cenário, com a determinação norte-americana de taxar produtos importados de diversos países, sobretudo da China. Com a trégua, algumas negociações com soja voltaram a acontecer; porém, novas operações voltaram a ficar ameaçadas”, explica o economista e analista de mercado da Granoeste Corretora de Cereais, Camilo Motter.

Os números dos embarques norte-americanos de soja trazidos hoje pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) também não foram suficientes para amenizar o recuo, já que ficaram dentro das expectativas.

Os EUA embarcaram, na semana encerrada em 31 de maio, 557,733 mil toneladas, enquanto os traders esperavam um intervalo de 380 mil a 680 mil toneladas. No acumulado da temporada, os EUA já têm embarcadas 46.795,868 milhões de toneladas, enquanto na anterior eram mais de 51 milhões nesse mesmo período.

O mercado internacional especula ainda sobre a nova safra americana, que avança em um ritmo acima da média e também pressiona os preços na CBOT. No fim da tarde, após o fechamento do mercado,  o USDA traz seu novo boletim semanal de acompanhamento de safras, com a atualização do plantio no país.

Fonte: Notícias Agrícolas

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