Ontem os preços da soja foram sustentados pela ascensão do mercado de petróleo e por greves generalizadas que se espalham pela Argentina as quais, inicialmente, empurraram os preços do farelo-spot para as maiores altas das últimas 2 semanas. Grande parte dos protestos se iniciaram com a premissa contrária ao modo de governo atual do presidente Macri.

A economia e a inflação na Argentina estão sem controle. As greves já afetaram as operações no porto de Rosário, sendo que o Mercado manterá o foco na duração de tais protestos civis. Nos Estados Unidos as condições de safra são elevadas pelo USDA nesta semana. O aumento de 1% da área de soja classificada em boas/ excelentes condições de desenvolvimento alavanca o total para 68%. Tal fato evidencia a boa produção esperada neste ano safra.

Nesta quarta-feira, 26 de Setembro, a Bolsa de Chicago opera em alta, próximo das 8h30 as principais posições da commodity subiam entre 7,25 e 7,75 pontos.

CLIMA NA AMÉRICA DO NORTE: 

Os mapas climáticos atualizados para os Estados Unidos trazem um padrão de chuvas mais amenas sobre o Cinturão Agrícola, nestes próximos dias. No entanto, rodadas expressivas de precipitações já são colocadas nas leituras para o começo de outubro, principalmente sobre o sul do Delta e todo o norte do Cinturão. Os modelos climáticos trouxeram tais novas rodadas de chuvas recentemente, reduzindo a credibilidade. Confirmações são necessárias para trazer qualquer confiança. As temperaturas médias se mantêm mais frias do que o normal para todos os próximos 15 dias. No geral, ainda não há nenhuma ameaça generalizada para a colheita nos Estados Unidos.

Fonte: Lavras Corretora